🔥 Notas do Flamengo contra o Bayern

Em um jogo que ficará marcado mais pelo aprendizado do que pelo resultado, o Flamengo foi eliminado pelo Bayern de Munique na Copa do Mundo de Clubes após perder por 4 a 2. A atuação teve altos e baixos, com alguns destaques positivos, erros cruciais e uma dura constatação: contra times da elite europeia, a margem para falhas é zero. A seguir, analisamos a performance de cada jogador que entrou em campo, além do técnico Filipe Luís.

🧤 Goleiro

Rossi – Nota 3,0
Teve várias saídas de bola equivocadas e falhou diretamente no terceiro gol, quando deixou o canto aberto para a finalização certeira de Leon Goretzka. Mostrou nervosismo e pouca segurança, comprometendo a atuação defensiva da equipe.

🛡 Defesa

Wesley – Nota 5,5
Começou bem a partida, no primeiro tempo, foi ativo e tentou explorar a profundidade. No entanto, caiu de rendimento no segundo tempo, especialmente defensivamente.

Léo Ortiz – Nota 6,0
Fez uma partida sólida dentro das possibilidades. Manteve certa compostura mesmo sob pressão intensa do ataque alemão e se destacou por tentar manter a linha defensiva organizada.

Léo Pereira – Nota 5,5
Mostrou-se mais nervoso do que Léo Ortiz, com erros de posicionamento em alguns lances-chave. Apesar disso, não comprometeu totalmente e teve momentos de recuperação individual.

Alex Sandro – Nota 6,5
Boa surpresa na partida. Teve personalidade e conseguiu lidar com um dos jogadores mais perigosos do Bayern. Mostrou experiência e leitura tática, sendo um dos melhores da defesa rubro-negra.

Ayrton Lucas – Sem nota
Teve pouco tempo em campo para ser avaliado. Tocou poucas vezes na bola.

⚙️ Meio-Campo

Erick Pulgar – Nota 4,0
Apático e nervoso, teve atuação muito abaixo. Não conseguiu proteger a entrada da área, teve a infelicidade de fazer um gol contra e ainda saiu machucado. Sua desconexão com o jogo contribuiu para a vulnerabilidade do setor central.

Allan – Nota 5,0
Entrou parecendo fora de sintonia, cometendo erros de posicionamento e marcação. Com o tempo, ajustou-se e conseguiu contribuir defensivamente, mas ainda ficou devendo.

Jorginho – Nota 4,5
Autor de um belo gol de pênalti, mas fora isso, foi pouco efetivo. Demorou a entrar no ritmo do jogo e teve dificuldade em acompanhar a movimentação intensa do meio-campo adversário.

De La Cruz – Sem nota
Entrou nos minutos finais e teve pouca participação. Não conseguiu interferir no andamento do jogo.

Wallace Yan – Sem nota
Também teve atuação breve e irrelevante no contexto geral da partida.

Arrascaeta – Nota 4,0
Mais uma atuação apagada em um jogo decisivo. Demonstrou falta de intensidade e não conseguiu se conectar com o ataque. A qualidade técnica estava ali, mas não apareceu quando mais se precisava.

Gerson – Nota 8,0
Melhor jogador do Flamengo na partida. Participativo, inteligente, combativo e presente nas duas áreas. Tentou liderar o time em campo e foi responsável por várias jogadas que levaram perigo.

⚔️ Ataque

Luiz Araújo – Nota 5,5
Fazia uma excelente partida até cometer um erro decisivo: tentou driblar três jogadores do Bayern na intermediária defensiva e perdeu a bola que originou o quarto gol alemão. Esse erro foi um balde de água fria no ímpeto do time e praticamente apagou tudo de bom que vinha fazendo.

Plata – Nota 6,0
Mostrou movimentação, atacou a profundidade e buscou o jogo. Não foi brilhante, mas conseguiu ajudar na recomposição e na pressão no campo adversário.

Bruno Henrique – Nota 6,0
Entrou bem, levou velocidade e profundidade ao ataque. Apesar de não participar diretamente dos gols, fez o Bayern recuar em alguns momentos. Mostrou disposição e foi útil taticamente.

🧠 Técnico

Filipe Luís – Nota 4,5
Desta vez, o técnico rubro-negro demorou a entender que o time estava abaixo da intensidade necessária. Tentou reorganizar a equipe, mas pecou em algumas leituras do confronto.

É inegável que o Bayern impôs um ritmo que poucos times conseguem suportar, mas também é verdade que o Flamengo se desorganizou diante das adversidades. Essa experiência, no entanto, pode ser um ponto de virada: com ajustes pontuais e aprendizados táticos, a equipe pode voltar mais forte para os próximos compromissos nacionais e internacionais.

O desafio agora é virar a página e manter o foco no restante da temporada. O talento existe — falta transformá-lo em constância, especialmente nos grandes palcos.

André Rocha

é o Editor-Chefe e Analista do flamengohoje.net. Especialista em análise de dados e táticas do futebol, ele une a paixão de torcedor com a precisão dos números para trazer um olhar único sobre o universo do Flamengo.