
Filipe Luís detona arbitragem e revela domínio do Flamengo no empate com o Grêmio
Lateral critica critérios polêmicos e destaca desempenho superior do Rubro-Negro no Brasileirão
CAMPEONATO BRASILEIRO
Por Redação do FH
9/2/20254 min ler


O Maracanã recebeu mais uma vez uma partida marcada pelo controle do Flamengo e um resultado frustrante para jogadores e torcida. No domingo, 31 de agosto, o duelo entre Flamengo e Grêmio terminou empatado em 1 a 1. Apesar do placar, a performance do time carioca convenceu em campo, mas veio acompanhada de críticas contundentes de Filipe Luís à arbitragem e um sentimento coletivo de que o resultado não fez justiça ao que se viu no gramado.
Por trás das quatro linhas, a repercussão nas redes e nos veículos esportivos foi intensa. Comentários dividiram-se entre indignação com a arbitragem — acusada de “travar o jogo com critérios duvidosos” — e reconhecimento da superioridade técnica do Flamengo. Filipe Luís voltou a pedir revisão dos critérios adotados pelos árbitros, atitude que não é inédita; em outras ocasiões, o técnico já havia manifestado total repúdio à falta de padrão nas decisões que afetam diretamente o andamento e a fluidez das partidas.


Em jogos decisivos, detalhes fazem a diferença e, no Maracanã, o roteiro se repetiu: amplo domínio do Flamengo, mas com o placar escapando nos minutos finais. O Rubro-Negro abriu o placar com Arrascaeta, premiando a pressão ofensiva que a equipe imprimiu sobre o Grêmio. Durante mais de 70% do jogo, o Flamengo manteve a posse de bola, ultrapassando os 60% de controle enquanto finalizava mais que o dobro do adversário.
O gol do Grêmio veio de um pênalti assinalado aos 44 minutos do segundo tempo, após a bola bater no braço de Ayrton Lucas em lance revisado pelo VAR. Filipe Luís, conhecido por seu perfil sereno, elevou o tom nas entrevistas pós-jogo ao contestar a falta de critério da arbitragem: “Faltou critério. Não é admissível que o juiz não seja também cobrado por seus erros como são os jogadores e treinadores”, pontuou o técnico, defendendo uma análise mais rigorosa do desempenho dos árbitros após cada partida. Ao ser questionado sobre a reação dos atletas, Filipe foi direto: “Pode até faltar ímpeto de reclamação, mas nosso foco sempre esteve na bola. Quem tem que apitar o jogo é o árbitro”.
Nesse contexto, cabe ressaltar que estatísticas reforçaram a superioridade rubro-negra: o Flamengo finalizou 15 vezes contra apenas 4 do Grêmio e só sofreu o empate em uma das poucas oportunidades cedidas. Mesmo reconhecendo a atuação destacada de Arrascaeta, Dela Cruz e Samuel Lino, Filipe não poupou críticas pela condução do árbitro, sugerindo que sua postura colaborou para um jogo “picotado” e desequilibrado, como comentários de torcedores e jornalistas também destacaram nos portais esportivos.


A partida evidenciou pontos positivos e preocupações para o Flamengo na reta final do Campeonato Brasileiro. No aspecto tático, o time apresentou variações importantes: buscou triangulações, atacou pelos lados e fez recomposição defensiva eficiente sempre que pressionado. A volta de Dela Cruz ao meio de campo trouxe mais dinâmica e ajudou na recuperação da posse, característica ressaltada por Filipe Luís, que apontou o uruguaio como “um dos pilares dessa equipe”.
Contudo, os minutos finais deixaram sinais de alerta. A equipe sentiu a necessidade de administrar o resultado, passou a recuar e permitiu mais espaços para o adversário, cenário propício para decisões polêmicas da arbitragem. Filipe admite que, ao priorizar a manutenção do placar às mudanças estratégicas, o time ficou mais vulnerável a lances fortuitos, como foi o caso do pênalti convertido pelo Grêmio. Esse tipo de oscilação preocupa, principalmente em campeonatos onde cada ponto é decisivo.
Por outro lado, o treinador valorizou o desempenho coletivo: “Mesmo com mudanças, não lembro de um chute perigoso ao gol do Rossi até o pênalti. Tivemos controle da bola e do ritmo”. O cenário reforça a confiança para os próximos jogos, já que, apesar do tropeço, o Flamengo mantém-se líder, com 47 pontos, e vê o trabalho desenvolvido ainda como referência para os rivais.
A expectativa agora se volta para o confronto contra o Juventude, dia 14 de setembro, onde o Flamengo terá a oportunidade de manter a liderança e aprimorar aspectos internos que garantam mais estabilidade nos minutos decisivos das partidas. A torcida, conhecida pelo apoio incondicional, segue confiante de que, com ajustes táticos e cobrança por critérios mais justos na arbitragem, o time tem plenas condições de buscar mais um título nacional.
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