
Flamengo acende alerta na defesa: como a bola parada virou protagonista e o clube reage nos bastidores
O Flamengo liga o alerta com gols sofridos em bola parada, mas fortalece a defesa com treinos inovadores e nova liderança na comissão técnica. Entenda os números, bastidores e o novo momento rubro-negro em busca de confiança e títulos.
GERAL
Por Redação do FH
9/23/20253 min ler


Quem acompanha o Flamengo nos últimos jogos sentiu o impacto de uma preocupação que parecia distante: a bola parada virou tema central na Gávea. Mesmo com a fama de defesa forte, o time viu três gols recentes saírem exatamente desse tipo de jogada, reacendendo debates internos e o coro da arquibancada por mudanças imediatas.
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A desconfiança cresceu porque, só em 2025, o Flamengo sofreu 27 gols, sendo 10 em jogadas de bola parada — e destes, apenas 7 vieram de escanteios ou faltas indiretas (por exemplo, na derrota para o Central Córdoba e nos empates contra Ceará e Vasco). Se olharmos para todo o calendário, isso coloca o Rubro-Negro entre as equipes menos vazadas por esse caminho, evidenciando que o “alerta” pode muito mais refletir o peso dos gols recentes do que um problema estrutural da defesa.
Basta lembrar: nos empates com Ceará e Vasco, as falhas em escanteios custaram caro e poderiam significar hoje folga na liderança do Brasileirão. A proximidade dos erros em jogos decisivos é o que realmente assustou — e intensificou a pressão externa e interna pelo rápido ajuste.
Mudanças não ficaram apenas no discurso. Após a saída do auxiliar Daniel Alegria, o ex-zagueiro Rodrigo Caio chegou para assumir protagonismo no trabalho das bolas paradas, ao lado de Filipe Luís e Marcio Torres. A equipe técnica elevou o detalhamento dos treinos: análise minuciosa dos vídeos, simulados no campo e muita orientação individual fazem parte da nova rotina.
Rodrigo Caio trouxe uma abordagem mais analítica — estudando cada adversário e ajustando marcação e jogadas ensaiadas de acordo com o contexto dos duelos. O resultado começou a aparecer: só nesta temporada, o Flamengo já marcou 24 gols de bola parada. Destes, 9 aconteceram após a chegada do ex-zagueiro à comissão, sendo que 8 foram decisivos — virando jogos ou consolidando placares em partidas apertadas. O time ficou também mais leal nos momentos de pressão.

Bastidores e novas mãos na comissão técnica
Como o elenco reagiu e os próximos passos
Longe da frieza dos números, quem vive o vestiário sente no ar o peso desses lances. O técnico Filipe Luís reforça: “são treinos, correção dos erros e melhorias... Nossa equipe é muito sólida na bola parada, mas precisamos seguir insistindo no aprimoramento a cada rodada”. O zagueiro Léo Ortiz, autor de um dos gols em bola parada, reconhece: “bola parada decide campeonato. Em muitos momentos tiramos proveito, mas quando falhamos, sente mesmo”.
A autocrítica é vista como ferramenta para reconstruir a confiança, sem buscar culpados — e, sim, concentração nas quartas de final da Libertadores e na sequência do Brasileirão, onde a consistência defensiva será diferencial.
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