
Flamengo lucra R$ 50 milhões com joia rara - mas cometeu um erro histórico?
Negociação com Al-Ahli expõe contradição do clube: vendeu talento subutilizado por valor recorde, mas pode se arrepender no futuro. Entenda o jogo por trás dos números.
VAI E VEM DO MERCADO
Por Redação do FH
8/28/20253 min ler


O Flamengo concluiu nesta terça-feira (27/08) a venda do meia Matheus Gonçalves, de 20 anos, para o Al-Ahli, da Arábia Saudita, por R$ 50 milhões (8 milhões de euros). O negócio, um dos mais expressivos do clube em 2025, levanta discussões sobre estratégia: foi um acerto financeiro ou uma apressada desvalorização de um jovem promissor? Com base em análises de mercado e dados exclusivos, exploramos os bastidores, os números e o impacto dessa transferência.
O Al-Ahli não está apenas comprando um jogador; está investindo em um projeto. Matheus Gonçalves se junta a outros brasileiros no elenco, como o zagueiro Ibañez e o atacante Galeno, ex-Porto. A estratégia do clube é clara: formar um time competitivo para a Liga Saudita, que busca se tornar uma das principais do mundo.
Para Matheus, a mudança representa uma nova oportunidade. Longe da pressão por resultados imediatos no Flamengo, ele terá tempo para se adaptar e crescer em um cenário menos hostil. A questão que fica é: ele conseguirá brilhar no Oriente Médio como outros compatriotas?


Antes de chegar ao Al-Ahli, Matheus Gonçalves percorreu um trajeto cheio de idas e vindas. Revelado nas categorias de base do Flamengo, o jogador teve momentos de destaque no sub-20, incluindo a conquista da Copa Intercontinental da categoria em 2025. No time principal, porém, não conseguiu se firmar sob o comando de Filipe Luís, disputando apenas 15 jogos e marcando dois gols.
O Al-Ahli surgiu como alternativa após o Flamengo recusar propostas do Cruzeiro (R$ 22 milhões por 50% dos direitos) e do CSKA Moscou (R$ 44 milhões). A decisão pelo clube árabe reflete uma tendência do mercado: clubes sauditas estão dispostos a pagar mais por jogadores brasileiros, mesmo que em fase de desenvolvimento.


A transferência de Matheus Gonçalves não é apenas mais uma venda; é um reflexo do planejamento financeiro do Flamengo. Com esse negócio, o clube ultrapassou a marca de R$ 500 milhões em vendas em 2025, reforçando seu caixa para futuros investimentos.
Comparado a outras negociações recentes, o valor é significativo:
Mateusão: Vendido ao Shabab Al Ahli (EAU) por R$ 10 milhões em 2023.
Lázaro: Emprestado ao Spartak Moscow (Rússia) com opção de compra por R$ 30 milhões.
O Flamengo demonstra preferência por negociações com o futebol árabe, que oferece liquidez imediata e valores acima da média do mercado sul-americano.
O Outro Lado da Moeda: Críticas e Riscos
Nem tudo são elogios à venda. Parte da torcida do Flamengo questiona se o clube poderia ter aproveitado melhor o jogador. Matheus teve poucas chances no time principal, e sua saída pode ser vista como um desperdício de talento.
Além disso, há o risco de desvalorização: se o jogador explodir no Al-Ahli, o Flamengo não terá direito a nenhum bônus futuro. Foi uma aposta no ganho imediato em vez de um investimento a longo prazo.
A venda de Matheus Gonçalves ao Al-Ahli é um capítulo cheio de nuances. Por um lado, o Flamengo garante um retorno financeiro robusto por um ativo que não vinha sendo utilizado. Por outro, perde um jovem que poderia se valorizar ainda mais. O tempo dirá quem saiu ganhando nessa história, mas uma coisa é certa: o futebol árabe continua atraindo talentos brasileiros com propostas irrecusáveis.
Os Números que Justificam o Negócio
O Caminho até a Negociação
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O Que o Al-Ahli Ganha com Essa Contratação?

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