Gonzalo Plata está liberado: Flamengo aposta em decisão da Conmebol, mas Estudiantes ameaça nos bastidores

O Flamengo chega à decisão das quartas de final da Libertadores com uma notícia que mexe com a esperança do torcedor: Gonzalo Plata está liberado para atuar após a Conmebol anular sua expulsão. A decisão veio depois do recurso apresentado pelo clube, que considerou o cartão vermelho injusto e pressionou a entidade a rever o lance polêmico da partida de ida contra o Estudiantes.

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A expulsão de Plata, por segundo cartão amarelo após uma dividida contestada, criou enorme repercussão. O lance dividiu opiniões e gerou protesto imediato do Flamengo contra a arbitragem e o uso do VAR, além de indignação do próprio Plata nas redes sociais. “Felicidades Libertadores, nem para chamar o VAR”, desabafou o equatoriano em tom irônico, expondo o sentimento de injustiça que tomou conta da torcida. O Flamengo rapidamente apresentou seu recurso e, diante das evidências, a Conmebol reviu a decisão e cancelou a punição. Assim, Plata está novamente à disposição para o jogo de volta em La Plata.

Estudiantes ameaça recorrer: tensão cresce fora do campo

Enquanto o Flamengo comemora a volta de um de seus principais atacantes, o Estudiantes adota um discurso de cautela e até de desconfiança. O clube argentino alega não ter recebido notificação formal da Conmebol sobre a anulação do cartão e já sinaliza que pode recorrer aos tribunais esportivos caso Plata entre em campo. Os argentinos veem brecha no regulamento e acreditam que uma falha de comunicação pode gerar questionamentos sobre a regularidade da escalação.

O ambiente para a partida ganhou contornos dramáticos, além do tradicional clima de Libertadores. O Flamengo, que venceu o jogo de ida por 2 a 1 no Maracanã, chega confiante, mas não despreza o risco de possíveis impugnações vindas do “tapetão”. A questão da comunicação oficial — se o Estudiantes realmente foi informado conforme o protocolo — ganhou força, transformando o confronto em um teste de bastidores tão importante quanto o desempenho em campo.

Jogo decisivo tem clima de incerteza e pressão jurídica

O futebol precisa se resolver no campo — mas o extracampo também joga

Diante desse cenário, o drama vai além das quatro linhas. Torcedores, jogadores e dirigentes convivem com o medo de que uma decisão administrativa possa pesar mais do que o mérito esportivo. O episódio escancara a importância de transparência e agilidade da Conmebol, assim como o dever dos clubes de acompanhar cada etapa do processo, para que o futebol seja decidido, de fato, dentro do gramado.

Um cartão vermelho que virou tema nacional

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