Michael perde vez de vez com Filipe Luís: entenda por que o atacante não tem mais moral no Flamengo

Com mudanças táticas, reforços de peso e comando exigente, Michael deixa de ser prioridade no Flamengo e liga alerta sobre seu futuro rubro-negro em 2025

GERAL

Por Redação do FH

9/3/20254 min ler

A trajetória de Michael no Flamengo, marcada por momentos eletrizantes em campo e expectativa da torcida, foi redesenhada de forma inesperada sob o comando de Filipe Luís. O atacante que já fora peça chave em outro ciclo agora vê seu espaço drasticamente reduzido, transformando sua relação com o time carioca e abrindo dúvidas quanto ao futuro imediato no futebol brasileiro.

Michael e o paradigma das estrelas que saem de cena

O desenlace atual mostra como o futebol é dinâmico e impiedoso com jogadores que não se encaixam no timing estratégico de uma nova comissão. Michael, quase uma “figura pop” em seu primeiro ciclo, tornou-se numa temporada “aposta de luxo” descartável, a ponto de uma proposta de R$ 69 milhões por um reserva ser noticiada como um negócio “perfeito” para o Flamengo.

Resta agora a expectativa de que a saída do camisa 30 seja apenas uma transição natural, e não uma ruptura amarga. Ao rubro-negro, resta o exemplo de como o clube se tornou autossuficiente em ciclos e escolhas. Para Michael? Uma nova chance de reinvenção no futebol internacional, provando que, mesmo após perder o prestígio no Flamengo, sua história está longe do fim.

Nos meses finais de 2025, a realidade escancarada nos bastidores do Ninho do Urubu confirma: Michael, apesar de seus 145 jogos e 29 gols somados em duas passagens pelo clube, já não goza do mesmo prestígio. Quando retornou do Al-Hilal em 2024, a esperança era de impacto imediato; contudo, a sequência revelou um cenário com apenas dois gols e quatro assistências em 26 partidas. Lesões musculares e o acúmulo de reforços no setor ofensivo — como Samuel Lino, Saúl e Carrascal — tornaram cada partida uma corrida por sobrevivência ainda mais acirrada.

O Flamengo de Filipe Luís, que privilegia controle de posse e dinâmica de passes curtos, expõe limitações de um jogador cuja principal virtude vinha do improviso e da velocidade em rupturas. Aos poucos, as escolhas táticas passaram a deixar Michael de lado, e o clube chegou a jogar com até 34 atletas no elenco profissional, pressionando ainda mais os menos utilizados. Essa superlotação serviu de gatilho para ajustes não apenas técnicos, mas financeiros, facilitando a busca por negociá-lo e aliviar a folha salarial.

Propostas chegaram. De Al-Ula na Arábia Saudita a sondagens do Catar, toda possível movimentação esbarrou tanto no alto salário quanto no desejo do atleta de permanecer em evidência em uma grande liga. O resultado? Michael passou a ser constantemente preterido, enquanto outros reservas recebem novas chances ou já estão nas listas de vendas paralelas.

O modelo de gestão de Filipe Luís evidencia um padrão claro: o auge da confiança e do espaço é reservado a quem entrega intensidade tática e disciplina coletiva. Isso se refletiu inclusive nas partidas mais críticas da temporada, como nas fases finais da Libertadores. O rodízio realizado contra equipes fortes, como o Bayern de Munique, mostrou a preferência do treinador por jogadores de maior adaptabilidade, como Luiz Araújo e Carrascal no meio, ou Plata e Bruno Henrique abertos pelos lados.

O ambiente interno corresponde a essa lógica, e o caso Michael é apenas um dos vários indícios de que o técnico não hesita em deixar nomes relevantes fora de listas de relacionados. Colegas como Everton Cebolinha e Juninho, apesar de igualmente enfrentarem a possibilidade de saída, ainda são considerados “ativos utilizáveis”, enquanto a negociação de Michael ganha status de prioridade para equilibrar recursos e manter o ambiente competitivo.

O Flamengo busca não repetir erros comuns em grandes elencos: segurar jogadores consagrados sem que eles estejam de fato integrando o projeto esportivo. Por vezes, o “resgate do vestiário” – a capacidade do time de se manter focado e unido – depende mais do equilíbrio interno de valorização do que propriamente do nome ou da história de cada atleta envolvido.

As opções de Filipe Luís e as lições de gestão de elenco
Por que Michael perdeu espaço de vez com Filipe Luís? A ruptura de expectativas

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