Soberba na Libertadores: Por que o domínio brasileiro pode ameaçar clubes e a emoção do torneio

Quando o favoritismo vira soberba, a Libertadores perde graça — e os clubes correm riscos reais. Entenda como a confiança pode jogar contra times brasileiros e mudar o rumo do torneio mais disputado da América.

LIBERTADORES

Por Redação do FH

9/27/20252 min ler

Rossi se consagrando ao pegar dois pênaltis contra o Estudiantes-AR
Rossi se consagrando ao pegar dois pênaltis contra o Estudiantes-AR

Com cada temporada que passa, a Libertadores parece mais brasileira. Flamengo, Palmeiras, São Paulo e outros gigantes investem pesado e entram sempre como favoritos. É motivo de orgulho, claro, mas esse sucesso constante também pode trazer um risco invisível: a soberba.

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Rossi falha no gol do Estudiantes, mas se redime nos pênaltis.
Rossi falha no gol do Estudiantes, mas se redime nos pênaltis.

O Flamengo viveu isso na pele contra o Estudiantes. Mesmo com fama de favorito, jogou mal, errou muitos passes, perdeu o controle do jogo e só sobreviveu graças aos pênaltis — com Rossi saindo de criticado a herói. São momentos como esse que servem de aviso: investir pesado não garante vitória fácil e, para seguir vencendo, é preciso manter os pés no chão.

Quando a soberba entra em campo, decisões importantes viram apostas arriscadas. Técnicos atrasam mudanças necessárias, dirigentes ignoram problemas e até jogadores relaxam achando que “vai dar de qualquer jeito”.

Se a série de campeões brasileiros continuar, a Libertadores corre outro risco — ficar previsível demais. Isso pode desanimar clubes dos outros países e até esfriar a torcida, tirando aquele clima de zebras históricas e reviravoltas incríveis que só o torneio continental oferece.

Sem espaço para surpresas, a competição perde brilho. Fica mais difícil ver histórias novas, torcedores emocionados e duelos que ficam na memória. E todo mundo sabe: a graça da Libertadores é que tudo pode acontecer.

O impacto na competição: cadê a emoção?
Como escapar dessa armadilha? Humildade e respeito sempre

O segredo está na humildade. Não importa o tamanho do investimento — respeito pelas camisas e pelo torneio é fundamental. Adversários como Racing e LDU já provaram que tradição faz diferença, principalmente quando a pressão aumenta. O Flamengo, por exemplo, precisa mais do que talento para passar por essa próxima fase: tem que jogar com seriedade e nunca achar que já venceu.

Quem entende e valoriza o adversário garante que a Libertadores continue sendo o palco das maiores histórias do futebol sul-americano.

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