
O Segredo do Flamengo 2025: Como a Concorrência Interna Transformou o Time.
O Flamengo vive um momento único. Não apenas pelos títulos ou pelo futebol vistoso, mas pela maneira como o elenco se reinventou. A equipe que vemos hoje não é apenas talentosa – é competitiva em cada detalhe. E isso começa no vestiário.
GERAL
Por Redação do FH
8/19/20253 min ler


Desde que Filipe Luís assumiu o comando, uma palavra ganhou força nos bastidores: concorrência. Mas não aquele tipo que gera conflito. Aqui, é uma disputa positiva, que eleva todo mundo. Quem está jogando sabe que precisa se superar para continuar. Quem está no banco trabalha dobrado para ter sua chance. E o time, como um todo, só tem a ganhar.
Como os números comprovam que a estratégia dá certo?
O Flamengo não lidera o Brasileirão por acaso. Além dos gols e vitórias, há um trabalho nos bastidores que poucos veem. A comissão técnica analisa cada detalhe, desde a movimentação dos jogadores até os passes certos nas jogadas ensaiadas.
Dados mostram que o time faz cerca de 10 mil simulações por jogo para prever cenários e tomar decisões. Isso permite ajustes táticos e rodízios inteligentes, sem perder qualidade. Enquanto outros times sofrem com desfalques, o Flamengo se mantém forte mesmo alternando o time.
E essa vantagem pode ser decisiva no fim da temporada.
O desafio de manter essa mentalidade até o final do ano
A temporada é longa, e o maior teste ainda está por vir. A fase final da Libertadores e o restante do Brasileirão vão exigir ainda mais desse elenco.
Mas o Flamengo parece preparado. A concorrência interna não é apenas uma estratégia – virou cultura. E quando um time tem jogadores disputando posição sem criar crise, o adversário é que tem que se preocupar. Enquanto isso, a torcida vibra. Porque sabe que, no Flamengo de 2025, ninguém joga só por jogar. Todos estão lá para vencer.
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O papel da diretoria em manter o elenco afiado


Por que a briga por posição fortalece o Flamengo?
No início do ano, muitos torcedores duvidaram quando o Flamengo poupou titulares no Carioca. Mas a estratégia tinha um motivo claro: testar alternativas e pressionar os donos da posição.
Pedro, por exemplo, teve que responder quando a torcida cobrou mais gols. E respondeu. Everton Cebolinha, após ficar no banco, voltou com fome de bola. Até De la Cruz, voltando de lesão, mostrou que não vai aceitar ficar de fora sem lutar.
Os números não mentem: 43 pontos em 19 jogos no Brasileirão, liderança isolada e uma média impressionante de aproveitamento. Mas o que chama atenção é a consistência. Mesmo com mudanças no time, o padrão se mantém alto. Isso é sinal de um grupo forte – não apenas de 11 jogadores, mas de 20 ou mais prontos para entrar.


Não é só o treinador que molda essa mentalidade. A diretoria investiu pesado para trazer reforços de peso, como Saúl e Emerson Royal. Mas o grande acerto foi não parar por aí. Cada contratação foi pensada para pressionar quem já estava lá.
Resultado? Ninguém pode relaxar. Se um meia oscila, tem outro pronto para substituir. Se um atacante não faz gol, tem alguém na reserva querendo a chance. Ainda assim, o clima no Ninho do Urubu não é de tensão, mas de ambição coletiva.
Alguns torcedores chegaram a questionar a não-contratação de Cristiano Ronaldo para o Mundial. Mas a resposta veio em campo: o Flamengo não precisava de um nome gigante para desequilibrar o vestiário. Precisava manter o que já funcionava: um grupo unido e competitivo.


André Rocha
é o Editor-Chefe e Analista do flamengohoje.net. Especialista em análise de dados e táticas do futebol, ele une a paixão de torcedor com a precisão dos números para trazer um olhar único sobre o universo do Flamengo.
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