
Roger Machado criou a armadilha perfeita para o Flamengo?
Com foco na libertadores o técnico do colorado mandou a campo um time completamente reserva contra o Flamengo, em jogo válido pelo Brasileirão 2025. Essa "poupada" pode esconder uma grande armadilha para Filipe Luís. Confira:
CAMPEONATO BRASILEIRO
Por Redação do FH
8/19/20254 min ler


O futebol, às vezes, esconde perigos à espreita dos olhos mais apaixonados. No caso do Flamengo, que venceu o Internacional no Brasileirão com autoridade e com o time titular em campo, a sensação pode ser de confiança, mas existe um risco sofisticado crescendo silenciosamente para o confronto decisivo do jogo de volta das oitavas de final da Libertadores.
O Risco Tático: O Que Esperar do Internacional
Ao preservar todo o elenco e observar o comportamento do Flamengo jogando com força total, o Internacional abre caminho para um jogo de volta estudado. Roger Machado e comissão técnica podem, agora, ajustar a estratégia buscando neutralizar os pontos fortes do adversário — seja fazendo marcação especial em Arrascaeta (que não tinham conseguido analisar antes), controlando a saída dos volantes rubro-negros ou bloqueando os corredores onde Pedro costuma ser fatal.
A necessidade de ir para cima, já que o Inter perdeu o primeiro jogo por 1x0, pode transformar a partida em 90 minutos de alta pressão sobre o sistema defensivo do Flamengo, exigindo concentração máxima. Além disso, a imprevisibilidade típica da Libertadores não permite relaxamento: uma bola parada, um lance de intensidade ou mesmo uma arbitragem polêmica podem alterar por completo o destino do confronto.
Como o Flamengo Deve Se Preparar
A vantagem conquistada pelo Flamengo é pequena — 1 a 0. O placar magro exige maturidade para administrar o resultado, sem cair no erro de posturas excessivamente defensivas. O time rubro-negro precisa estar preparado para:
Suportar a pressão emocional e física da torcida e do adversário
Ajustar a postura tática conforme o ritmo do jogo de maneira rápida, especialmente no 2º tempo onde não costuma voltar bem.
Com o Inter buscando o jogo, o Flamengo tem que ser letal nos contra-ataques sempre que possível
Manter o foco e a disciplina dos 90 minutos, sabendo que qualquer vacilo pode custar a vaga
A experiência de elenco, a liderança construída na temporada e os talentos individuais pesam a favor do Flamengo. Mas, não há espaço para salto alto ou confiança excessiva.
A cautela não é paranoia, mas sim respeito ao futebol e ao valor dos pequenos detalhes. O Internacional chega ao jogo de volta descansado, ajustado taticamente contra esse Flamengo do jogo de hoje contra os reservas e motivado por um Beira-Rio que deve ser puro combustível. O Flamengo, embora em vantagem, carrega a responsabilidade de não apenas defender o resultado, mas saber fugir da armadilha de ser previsível após expor as suas principais cartadas no Brasileiro.
O duelo está aberto. Ao torcedor rubro-negro resta, além da confiança, a consciência de que toda atenção é pouca. A Libertadores não perdoa descuidos.
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Beira-Rio Lotado e o perigo do jogo emocional


Inter x Flamengo: agora é decisão na Libertadores
A vitória no primeiro jogo entre Internacional e Flamengo, válida pela Libertadores, foi construída a partir do controle e da imposição do rubro-negro na primeira etapa, culminando com o gol de Bruno Henrique. Com cerca de 80% de posse de bola e desempenho consistente, o Flamengo mostrou força mesmo sem Arrascaeta, dando a impressão de domínio técnico sobre o rival.
No entanto, no Brasileiro, o cenário foi visivelmente alterado: o Internacional entrou em campo com uma equipe totalmente reserva, exceto por Aguirre, deixando claro que o foco estava direcionado para a Libertadores. Enquanto isso, o Flamengo, comandante da liderança, foi com força máxima, na expectativa de somar pontos e aumentar a confiança do grupo.
Em uma análise mais atenta, essa diferença de abordagens escancara uma possível armadilha. Com titulares descansando e comissão técnica ganhando tempo para observar in loco e detalhadamente o padrão de jogo rubro-negro com seu time considerado "ideal", o Inter ganhou repertório para ajustar taticamente seu time em cima dessas "dicas" dada por Filipe Luís e com certeza vai usar isso em busca da virada em Porto Alegre.


Se existe um terreno difícil na América do Sul, certamente o Beira-Rio está entre eles. Para o jogo de volta, a promessa é de casa lotada: mais de 50 mil vozes empurrando o Colorado e pressionando o adversário do começo ao fim. O fator emocional pesa e muito em jogos desse porte na Libertadores, especialmente sendo o Inter obrigado a buscar a vitória para avançar
O histórico recente mostra que o Flamengo costuma ter dificuldades em Porto Alegre, e a pressão da torcida será um obstáculo extra, sobretudo para um time que entra desgastado, tanto física quanto emocionalmente, após sequência intensa de jogos com o time titular.


André Rocha
é o Editor-Chefe e Analista do flamengohoje.net. Especialista em análise de dados e táticas do futebol, ele une a paixão de torcedor com a precisão dos números para trazer um olhar único sobre o universo do Flamengo.
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